quarta-feira

Fica mais prático utilizar a tabela para calcular o consumo de vários tipos de rejuntes.

Fórmula para o cálculo de consumo de rejunte
Calcular a quantidade de material a ser utilizado para fazer o rejuntamento das peças cerâmicas de piso ou parede é uma tarefa divertida de matemática e vai levar apenas alguns minutos.


Para calcular o consumo de material de rejuntamento você vai precisar das seguintes informações:
* espessura (E) da cerâmica em milímetros;
* largura (L) do rejunte mínimo, em milímetros, recomendado pelo fabricante da cerâmica (esta informação deverá estar na caixa);
* coeficiente (CR) de rejuntamento referente ao material escolhido, ver na tabela abaixo.
* dimensões da cerâmica, largura (A) e comprimento (B), em milímetros ;










Tabela do CR - coeficiente de rejuntamento:



Veja o exemplo:

* Dimensões da cerâmica lado A = 300mm, lado B = 300mm* Espessura = 8mm* Largura do rejunte = 5mm* CR para epóxi = 1,58


Aplique os dados na fórmula:



                   (300+300) x 8 x 5 x 1,58
Consumo = ---------------------------- = x Kg/m²
                             (300 x 300)


                        37.920
Consumo = ------------------ = 0,4213 Kg/m²
                        90.000




Portanto, o consumo estimado de rejunte epóxi para o exemplo é de 0,421Kg/m², ou seja, quase meio quilo por m².
Agora, basta multiplicar a área do ambiente revestido pelo consumo, por exemplo: piso de um banheiro de 5m²

Total = 5 x 0,421 = 2,105Kg (pouco mais de 2 quilos).

7 comentários:

  1. Cálculo desenvolvido em "mm" e resultado em "m"?

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  2. Olá anônimo.
    O resultado é em Quilogramas, Kg/m2 e não "m".
    Veja que há um índice (1,58) empírico, o CR.
    Independe da unidade utilizada. No caso a mais conveniente é o mm.
    Importante usar sempre um tipo (mm, cm ou m, etc.) o resultado é sempre o mesmo.
    Obrigado.

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  3. como surgiu a formula do rejunte? é possível desenvolvê-la?

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    1. se prestar atenção, a fórmula calcula o volume da junta, multiplica por um fator que deve estar relacionado com a densidade do rejunte e divide pela área de uma placa, finalizando o resultado em kg/m2.

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  4. Esta é uma fórmula clássica usada por orçamentistas. Desconheço o autor, mas suponho que tenha sua origem em algum fabricante.
    Não compreendi o que você quis dizer com "é possível desenvolvê-la?"
    Obrigado.

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  5. Esclarecendo o comentário acima, essa fórmula não foi definida analiticamente. Ela é dimensionalmente inconsistente, então para os CR's acima definidos (empírico, como explicado a resposta acima), deve-se utilizar entrada das variáveis A,B,E,L na unidade mm e saída da fórmula em kg/m² (segundo a informação presente no post)

    Quanto a outra pergunta sobre o desenvolvimento dessa fórmula, ela foi obtida empiricamente, então há um raciocínio por trás da mesma, porém ela não pode ser encontrada por meio de dedução matemática.

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  6. Pois é! O incrível é que funciona bem.

    Porém, vale dizer, existe outra variável que não consta na fórmula que é a qualidade da mão de obra. Há aplicadores que desperdiçam muito material (por exemplo: sobras, espalhamento desnecessário ou retrabalhos). Por outro lado há os que aproveitam praticamente 100% do material.

    Há também, uma outra variável importante, e não vislumbrada pela fórmula, que é a qualidade do assentamento das peças que podem distorcer bastante a estimativa de consumo do rejunte, a saber:

    1 - excesso de argamassa de assentamento preenchendo parcialmente as juntas (menos rejunte);
    2 - falta ou vazios de argamassa de assentamento que devem ser preenchidos (mais rejunte);
    3 - espessura da argamassa de assentamento. Este caso é particularmente sensível e se for observado poderá haver até o triplo de consumo de rejunte.

    Enfim, há a "variável" fator humano que não dá para ser definida matematicamente.

    Acredito que o autor da fórmula considerou os CRs de forma ponderada em assentamentos do tipo padrão, ou seja:
    1 - profundidade das juntas no nível inferior das peças (gabaritada);
    2 - desperdício mínimo aceitável (sempre há).

    E por fim é importante ressaltar que se trata de uma estimativa. E por ser uma estimativa, pode variar.

    Obrigado pelo contato.

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