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Tabela do INMETRO
Porcelanatos: baixa absorção de água, entre 0 a 0,5% com alta resistência mecânica.
Grês: baixa absorção de água, entre 0,5 a 3% com alta resistência mecânica.
Semi-Grês: média absorção de água, entre 3 a 6% com média resistência mecânica.
Semi-Porosos: alta absorção de água, entre 6 a 10% com baixa resistência mecânica.
Porosos: alta absorção de água acima de 10% com baixa resistência mecânica.
Pela tabela, observamos que o porcelanato, além da alta resistência, possui baixíssima absorção de água. Esse é o principal motivo para usarmos o rejunte epóxi, pois ele não depende de absorção (como os rejuntes comuns do tipo cimentício ou acrílico). O epóxi gruda em qualquer superfície limpa, seca, porosa ou não. Depois de seco, sua remoção é bastante difícil.
Podemos observar que quando usamos rejunte cimentício sobre cerâmicas esmaltadas, a limpeza é muito fácil, mesmo após a secagem. A água reage com o cimento e evapora, e o que resta é um pó que se retira com um pano seco.
O que acontece é que o rejunte cimentício depende de absorção para ter uma boa fixação e essa fixação se dá nas laterais das peças cerâmicas, onde não há esmalte e a superfície é porosa
Conclusão: sendo o porcelanato um tipo de cerâmica com baixíssima absorção é de se esperar que o rejunte cimentício não vai ter uma boa fixação. Portanto, consideramos que o rejunte cimentício é contraindicado para porcelanato, podendo gerar até micro vazamentos.
Quanto ao rejunte acrílico, este ficaria numa situação intermediária, pois depende um pouco da absorção, posto que a resina acrílica é um bom adesivo, mas não melhor que o epóxi.
Diante do exposto, fica claro que o mais indicado, se não o obrigatório rejunte para porcelanato é o rejunte epóxi, porém não se arrisque com mão de obra não treinada e inexperiente.
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